"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."

-- Rudolf Von Ihering

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sábado, 29 de setembro de 2012

Rock And Roll ... Sérgio e Lilia. MC...

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Exame da OAB na berlinda



Da Redação - Correio Braziliense

06/08/2012 11:45

Câmara deve votar esta semana pedido de urgência para o Projeto de Lei que pretende acabar com a prova da Ordem dos Advogados do Brasil. Proposta divide opiniões
Iano Andrade/CB/D.A Press
O estudante de direito Cássio Lourenço é a favor da avaliação como um instrumento de controle da qualidade
O debate sobre a manutenção do exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para exercer a advocacia poderá ganhar novo capítulo esta semana. Deve ser colocado em votação, na quarta-feira (8), o requerimento de urgência para o Projeto de Lei nº 2.154/2011. A proposta, de autoria do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), visa alterar a lei para que o exame da OAB seja extinto. Caso a urgência seja aprovada, o texto seguirá para apreciação no plenário da Câmara dos Deputados.

De acordo com Cunha, a exigência da prova é discriminatória. “A profissão de advogado, no Brasil, é a única que pede a realização de um exame para ser praticada. Isso está errado.” Para ele, a regra não pode se restringir a uma só carreira. “Se é para ter, isso deve ser estendido a outras áreas”, diz. Uma possível reserva de mercado é colocada pelo deputado para sustentar o projeto. “Na medida em que se escolhe quem pode exercer a profissão, mantém-se um campo de atuação profissional de tamanho reduzido, eliminando a concorrência.”

Em defesa da prova, a OAB argumenta que o exame é um instrumento de controle da qualidade dos advogados. O presidente regional da entidade, Francisco Caputo, vai além: “Trata-se da única forma de proteção da sociedade civil contra a atuação de profissionais despreparados”. Aluno do 8º semestre de direito na Universidade de Brasília (UnB), Cássio Lourenço, 22 anos, engrossa o coro pela manutenção do exame. “Esse tipo de avaliação estabelece um padrão mínimo de conhecimentos que um advogado em início de carreira deve ter para exercer a advocacia”, diz o futuro bacharel, que se prepara para prestar o exame de ordem no fim do ano.

Presidente da Ordem dos Bacharéis do Brasil (OBB) — que congrega 2 mil afiliados e defende a extinção do exame —, Willyan Johnes não crê que a prova da OAB ateste a qualidade dos advogados. “Muito pelo contrário, ela é cheia de cartas marcadas.” Além disso, ele defende que não cabe a uma entidade de classe fazer esse tipo de avaliação. “É uma competência do Ministério da Educação (MEC), que, infelizmente, terceirizou a fiscalização.”

Sinara Gumieri, 22 anos, é graduanda em direito da UnB e foi aprovada na última edição do exame de ordem. Apesar de entender que, atualmente, a prova seja mais uma das etapas que devem ser superadas pelos futuros advogados, ela discorda da obrigatoriedade. “É uma medida inadequada para fomentar a qualidade dos advogados, pois se trata de uma prova acrítica, que não avalia a compreensão que o estudante tem do direito.”

Fiscalização

Professor da Faculdade de Direito da UnB, Alexandre Bernardino Costa acredita que o exame deva existir na medida em que a fiscalização por parte do MEC ainda é falha. “E a corporação dos advogados pode estabelecer esse exame, isso é garantido por lei”. Na visão do professor, o argumento de que a OAB quer garantir uma reserva de mercado não procede. “Não há número limitado de vagas. O que as provas querem é aferir o conhecimento daquele bacharel.” E questiona: “Só porque a pessoa concluiu o curso de direito ela está apta a exercer a profissão? É preciso comprovar isso”.

Outro argumento a favor da manutenção do exame reside na questão da quantidade de estabelecimentos de ensino superior que ensinam o direito. Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) de 1999 a 2001, o jurista Carlos Mário Velloso avalia que a proliferação das faculdades de direito acontece em razão da omissão dos órgãos governamentais e “ministram elas, salvo honrosas exceções, cursos abaixo da crítica”. Segundo Velloso, nos Estados Unidos, com cerca de 300 milhões de habitantes, existem cerca de 220 faculdades de direito. No Brasil, esse número é de 1,2 mil, para uma população que não chega a 200 milhões. “O resultado são cursos sem qualidade ministrados por professores improvisados. Os pobres bacharéis diplomados por essas escolas ‘caça-níqueis’ saem despreparados. Se forem advogar, ai de seus clientes, que podem ser prejudicados, o que é grave.”

Assim como o Brasil, outros países exigem uma prova que habilite o bacharel em direito para exercer a profissão. A coordenadora adjunta do curso de direito do Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), Dulce Furquim, explica que, em alguns deles, a defesa técnica de causas só pode ser feita depois de um longo processo. Na Inglaterra, por exemplo, para que o bacharel possa advogar nos tribunais de primeira instância, ele deve fazer uma prova e se filiar a uma associação de advogados. A atuação nas instâncias superiores depende de dois exames. Na Colômbia, além do estágio obrigatório feito após a obtenção do diploma, o estudante defende uma tese jurídica. A União Internacional dos Advogados (UIA, sigla em francês), entidade que congrega profissionais da advocacia de todo o mundo, explica que, na França, o processo consiste em três etapas (veja quadro).

Constitucional
A Lei nº 8.906/94 prevê e exige o exame de Ordem da OAB. A constitucionalidade desse processo foi julgada favorável em outubro de 2011 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O que se propõe agora, com o Projeto de Lei nº 2.154/2011, é que a norma seja alterada.

Agenda
Nesta terça-feira (7), a partir das 9h, membros da Ordem dos Bacharéis do Brasil e defensores da extinção do exame de ordem farão uma manifestação na Praça dos Três Poderes em prol do PL nº 2.154/2011.

Pelo mundo
Confira as exigências em quatro países para o exercício da profissão de advogado:
França
Ao sair da faculdade, o bacharel faz um concurso para seguir uma formação de 18 meses em um centro regional de formação de advogados. No fim, ele presta um exame de saída e, só depois, pode se inscrever na entidade de classe que o autoriza a exercer a profissão.

Estados Unidos
Os exames de admissão à carreira são facultativos e variam de acordo com o estado. No entanto, é obrigatória a inscrição nas ordens das cortes de cada estado.

Argentina
Não requer exame de admissão à carreira. Basta ter o diploma de bacharel em direito.

México
O diploma de bacharel em direito é suficiente. A colegiação não é obrigatória.

Fonte: Assessoria de assuntos internacionais da OAB e Instituto Brasiliense de Direito Público

Palavra de especialista Lobby de bacharéis

“O projeto de lei apresentado na Câmara constitui uma irresponsabilidade. Resulta de movimento de milhares de bacharéis despreparados, que não conseguem aprovação no exame. Há até uma associação desses bacharéis com a finalidade de combater o exame. O deputado está acolhendo o “lobby” desses bacharéis, que têm também o apoio de centenas de faculdades que ministram curso de má qualidade. Certo é que o exame está previsto em lei. A Constituição Federal, no art. 5º, inciso XIII, dispõe que “é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”. A Lei nº 8.906/94 prevê e exige para o exercício da advocacia o exame da ordem. E por quê? Porque o advogado lida com valores importantíssimos: liberdade, patrimônio das pessoas, patrimônio material e patrimônio moral — a honra das pessoas. Por isso mesmo, a atividade da advocacia constitui exercício de serviço público (CF, art. 133; Lei nº 8.906/94, art. 2º, §1º).”

Carlos Mário Velloso, jurista, foi presidente do Supremo Tribunal Federal entre 1999 e 2001.

domingo, 23 de setembro de 2012

Roda Viva - Miguel Reale (2000)




Miguel Reale
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.



Miguel Reale
Nascimento 6 de novembro de 1910
Morte 14 de abril de 2006 (95 anos)
Nacionalidade Brasileiro


Miguel Reale (São Bento do Sapucaí, 6 de novembro de 1910São Paulo, 14 de abril de 2006) foi um filósofo, jurista, formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, educador epoeta brasileiro e um dos líderes do integralismo no Brasil (depois tornando-se um dos principais Liberais sociais do país)[1]. Foi Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Ex-Reitor da Universidade de São Paulo. É pai do também jurista Miguel Reale Júnior.

Conhecido como formulador da Teoria Tridimensional do Direito, na qual os elementos da tríade fato, valor e norma jurídica compõem o conceito de Direito. Em linhas muito simples, todo fato (acontecimento, ação) possui um valor (aspecto axiológico) e para tal uma determinada norma jurídica.

Autor, entre outros, de Filosofia do Direito e de Lições Preliminares do Direito, obras clássicas do pensamento filosófico-jurídico brasileiro.

Filho do médico italiano Brás Reale e de Felicidade da Rosa Góis Chiaradia, ocupou a cadeira 14 da Academia Brasileira de Letras desde 16 de janeiro de 1975. Foi um dos ideólogos da Ação Integralista Brasileira.

Em 1969, foi nomeado pelo Presidente Artur da Costa e Silva para a “Comissão de Alto Nível”, incumbida de rever a Constituição de 1967. Resultou desse trabalho parte do texto da Emenda Constitucional nº 1, de 17 de outubro de 1969, que consolidou o Regime Militar no Brasil.

Foi supervisor da comissão elaboradora do Código Civil brasileiro de 2002, instalada durante o regime da ditadura militar, cujo projeto foi posteriormente sancionado pelo presidente da República Fernando Henrique Cardoso, tornando-se a Lei nº 10.406 de 2002, novo Código Civil, que entrou em vigor em 11 de janeiro de 2003. Participou de diversas conferências de Filosofia e de Direito no Brasil inteiro e no exterior. Na coluna quinzenal no jornal O Estado de S. Paulo tratou de questões filosóficas, jurídicas, políticas e sociais da atualidade.

Co-fundador do Instituto de Filosofia Brasileira de Lisboa, Portugal. Organizador de sete Congressos Brasileiros de Filosofia (1950 a 2002) e do VIII Congresso Interamericano de Filosofia (Brasília, 1972). Relator especial nos XII, XIII e XIV Congressos Mundiais de Filosofia (Veneza, 1958, Cidade do México, 1963, e Viena, 1968). Conferencista especialmente convidado pela Federação Internacional de Sociedades Filosóficas (FIDE) para o XVI Congresso Mundial (Düsseldorf, Alemanha, 1978) e o XVIII (Brighton, Reino Unido, 1988). Organizador e presidente do II Congresso Brasileiro de Filosofia Jurídica e Social (São Paulo, 1986) e dos III e IV Congressos (João Pessoa, Paraíba, 1988/1990).


Índice [esconder

[editar]A Teoria Tridimensional do Direito

Dentre as inúmeras contribuições de Miguel Reale para a Teoria Geral do Direito a que lhe atribuiu mais prestígio foi a Teoria Tridimensional do Direito em que o autor buscou unificar três concepções de direito: sociológica (associada aos fatos e à eficácia do Direito), moralista (associada aos valores e aos fundamentos do Direito) e normativa abstrata (associada às normas e à mera vigência do Direito). Assim, segundo esta teoria o direito seria composto da conjugação harmônica entre o aspecto normativo o fático e o axiológico.
[editar]Cronologia
1932

Inaugura, ao lado de Plínio Salgado, a Ação Integralista Brasileira, movimento cultural a princípio, mas que se tornaria político, sendo um de seus principais dirigentes.
1934
Bacharela-se em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. No mesmo ano publica o primeiro livro, O Estado Moderno.
1940
Lança sua tese Fundamentos do Direito (1940), onde monta as bases da sua versão daTeoria Tridimensional do Direito, que se tornaria internacionalmente conhecida.
1941
Obtém grau de Doutor em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, tornando-se catedrático de Filosofia do Direito, em face de concurso realizado em setembro de 1940.
1942-1944
Membro do Conselho Administrativo do Estado.
1947
Secretário da Justiça do Estado de São Paulo. Cria a primeira Assessoria Técnico-Legislativa do Brasil.
1949
Nomeado Reitor da Universidade de São Paulo. Instala os primeiros Institutos Oficiais de Ensino Superior no Interior do Estado de São Paulo.
1949
Funda o Instituto Brasileiro de Filosofia, o qual presidiu até sua morte em 2006.
1951
Chefia a Delegação Brasileira junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT) em Genebra. Consegue que prevaleça o ponto de vista do Brasil acerca do salário mínimo nas plantações.
Apóia junto ao professor Alfredo Anders a criação do curso de Direito na Universidade Presbiteriana Mackenzie.
1953
Publica o tratado Filosofia do Direito, depois traduzido para o italiano por Luigi Bagolini.
1954
Funda a Sociedade Interamericana de Filosofia, da qual foi duas vezes presidente.
1957/1959/1961
Chefia a Delegação Brasileira aos Congressos Interamericanos de Filosofia realizados em Santiago (Chile), Washington (Estados Unidos) e Buenos Aires (Argentina), respectivamente, das quais foi vice-presidente.
1963
Novamente nomeado Secretário da Justiça do Estado de São Paulo.
1967
Eleito Vice-Presidente do Congresso Interamericano de Filosofia realizado em Quebec (Canadá), em 1967.
1969
Nomeado pelo Presidente da República Artur da Costa e Silva para a Comissão de Alto Nível revisora da Constituição brasileira de 1967. Desse trabalho resulta, em parte, o texto da Emenda Constitucional número 1 à Constituição de 1967.
1972
Presidente do VIII Congresso Interamericano de Filosofia, ocorrido em Brasília (DF) em 1972.
Participa da elaboração do tratado e documentos relativos à criação da Itaipu Binacional, tornando-a sua estrutura de empresa internacional.
1969-1973
Novamente, Reitor da USP. Implanta a Reforma Universitária. Proporciona estrutura definitiva aos campi da Capital e do Interior, com edifícios de área superior a 200.000 m²
1974-89
Torna-se membro do Conselho Federal de Cultura.
1975
Eleito para a cadeira 14 da Academia Brasileira de Letras
1996
Pensamento de Miguel Reale debatido no Colóquio Tobias Barreto (Portugal - Porto e Viana do Castelo).
1999
Pensamento de Miguel Reale debatido no I Colóquio Luso-Brasileiro de Pesquisa Filosófica, no Rio de Janeiro (RJ)
1998
Profere palestras sobre o Projeto de Código Civil e o Novo Código Civil em todo o País.
2003
Novo Código Civil Brasileiro entra em vigor. Miguel Reale é considerado o Pai deste código.
2006
Morre devido a um enfarte do miocárdio enquanto dormia. Foi velado em sua casa e sepultado no Cemitério São Paulo.
[editar]Atividades profissionais e empresariais
Advogado militante de 1934 a 2006, com a publicação de dezenas de pareceres e razões forenses.
Consultor Geral da Light – Serviços de Eletricidade S.A. de 1958 a 1974.
Diretor de Coordenação São Paulo da Light - Serviços de Eletricidade S.A. de 1974 a 1979.
Consultor Jurídico da Presidência da Light - Serviços de Eletricidade S.A., posteriormente Eletropaulo – Eletricidade de São Paulo S.A., de 1979 até 2006.
Membro do Conselho de Administração da Eletropaulo – Eletricidade de São Paulo S.A., de abril de 1981 a abril de 1985.
Ex-vice-presidente da Fundação Armando Álvares Penteado.
Ex-presidente da Fundação Moinho Santista.
Ex-membro do Conselho de Administração da Itaipu Binacional, de 1982 a 1997.
Ex-presidente do Conselho Deliberativo da S.A. Moinho Santista – Indústrias Gerais.
[editar]Obras
[editar]Filosofia geral
Atualidades de um mundo antigo (1936)
A doutrina de Kant no Brasil (1949)
Filosofia em São Paulo (1962)
Horizontes do Direito e da História (1956)
Introdução e Notas aos Cadernos de Filosofia de Diogo Antonio Feijó (1967)
Experiência e Cultura (1977)
Estudos de Filosofia e Ciência do Direito (1978)
O Homem e seus Horizontes (1980)
A Filosofia na Obra de Machado de Assis (1982)
Verdade e Conjetura (1983)
Introdução à Filosofia (1988)
O Belo e Outros Valores (1989)
Estudos de Filosofia Brasileira (1994)
Paradígmas da Cultura contemporânea (1996)
[editar]Filosofia do Direito
Fundamentos do Direito (1938)
Filosofia do Direito (1953)
Teoria Tridimensional do Direito (1968)
O Direito como experiência (1968)
Lições preliminares de Direito (1973)
Estudos de Filosofia e Ciência do Direito (1978)
Direito Natural/Direito Positivo (1984)
Nova fase do Direito moderno (1990)
Fontes e modelos do Direito (1994)
[editar]Ciência Política e Teoria do Estado
O Estado Moderno (1933)
A Política Burguesa (1934);
Formação da Política Burguesa (1935)
O capitalismo internacional (1935)
ABC do Integralismo(1935);
O Estado Moderno (1935);
Perspectivas Integralistas (1935);
Atualidades Brasileiras (1936).
Teoria do Direito e do Estado (1940)
Parlamentarismo brasileiro (1962)
Pluralismo e Liberdade (1963)
Expressão e Cultura; Imperativos da Revolução de Março (1965)
Da Revolução à Democracia (1969)
Política de ontem e de hoje (1978)
Liberdade e Democracia (1987)
O Estado de Direito e o conflito das ideologias (1998)
[editar]Direito Positivo
Nos Quadrantes do Direito Positivo (1960)
Revogação e Anulamento do Ato Administrativo (1968)
Direito Administrativo (1969)
Cem Anos de Ciência do Direito no Brasil (1993)
Questões de Direito (1981)
Teoria e Prática do Direito (1984)
Por uma Constituição Brasileira (1985)
O Projeto de Código Civil (1986)
Aplicações da Constituição de 1988 (1990)
Temas de Direito Positivo (1992)
Questões de Direito Público (1997)
Questões de Direito Privado (1997)
[editar]Literárias (prosa e poesia)
Poemas do Amor e do Tempo (1965)
Poemas da Noite (1980)
Figuras da Inteligência Brasileira (1984)
Tempo Brasileiro (1997)
Sonetos da Verdade (1984)
Vida Oculta (1990)
Face Oculta de Euclides da Cunha (1993)
Das Letras à Filosofia (1998)
[editar]Outras
Atualidades Brasileiras: problemas de nosso tempo (1969)
Reforma universitária (1985)
Convívio: Miguel Reale na UNB (1981)
Memórias (1986-87)
De Tancredo a Collor (1992)
De olhos no Brasil e no mundo (1997)
[editar]Principais obras traduzidas
Filosofia del Diritto (1956)
Iil Diritto come Esperienza (1973)
Teoria Tridimensional del Derecho (1973)
Fundamentos del Derecho (1976)
Filosofia del Derecho (1979)
Experiénce et Culture (1990)
[editar]Títulos acadêmicos
Catedrático de Filosofia do Direito da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (1941)
Professor Emérito da mesma Faculdade (1980)
Doutor honoris causa da Universidade de Gênova
Doutor honoris causa da Universidade de Coimbra
Doutor honoris causa da Universidade de Lisboa
Doutor honoris causa da Universidade Kennedy de Buenos Aires
Doutor honoris causa da Universidade Federal de Pernambuco
Doutor honoris causa da Universidade Federal do Paraná
Doutor honoris causa da Universidade Federal de Goiás
Professor honoris causa da Universidade do Chile (Valparaíso)
Professor honoris causa da Universidade Federal da Paraíba
Professor honoris causa da Faculdade de Direito de Caruaru (PE)
Professor honoris causa da Universidade de Lima
Professor honoris causa do Centro de Estudos Unificados de Brasília–CEUB
[editar]Instituições a que pertenceu
Conselheiro efetivo da Academia Interamericana de Direito Internacional e Comparado
Do Conselho do Internationales Jahrbuch für Interdisciplinäre Forschung – Munique (Alemanha)
Do Conselho Editorial dos Archives de Philosophie du Droit, Paris
Ex-Membro do Conselho Diretor do Archiv für Rechts-und Sozialphilosophie da Alemanha Ocidental
Ex-vice-presidente da mesma Associação, da qual foi Relator em vários de seus Congressos Internacionais, como os de Bruxelas, Basiléia e México
Membro correspondente do Instituto de Derecho Parlamentario do Senado da República – Argentina
Membro da Academia Interamericana de Direito Internacional e Comparado
Membro da Academia Brasileira de Letras (Cadeira número 14 – maio de 1975)
Membro da Academia Brasileira de Letras Jurídicas (Cadeira Pedro Lessa)
Membro da Academia Paulista de História
Membro da Academia Paulista de Letras (Cadeira número 27 – outubro de 1977)
Membro da Associação Internacional de Direito Comparado, com sede em Paris
Membro de Honra da Associação Latino-americana de Estudos Germanísticos (ALEG)
Membro do Conselho Diretor de Darshana Internactional – Moradabad (Índia)
Membro do Conselho Federal de Cultura (1974 a 1989)
Membro honorário da Sociedade dos Filósofos Católicos
Membro honorário do Conselho Editorial do The Journal of Value Inquiry, com sede na Pennsylvania State University
Membro titular do Instituto Latinoamericano de Derecho Del Trabajo y de la Securidad Social
Presidente de Honra da Associação Brasileira de Filosofia do Direito e Sociologia do Direito (ABRAFI)
Presidente do Instituto Brasileiro de Altos Estudos (IBRAE)
Presidente do Instituto Brasileiro de Filosofia e Diretor da Revista Brasileira de Filosofia.
Presidente honorário da International Association for Philosophy of Law and Social Philosophy (IVR)
Presidente honorário do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, com sede em Lisboa
Sócio correspondente da Academia das Ciências do Instituto de Bolonha
Sócio correspondente da Academia das Ciências de Lisboa
Sócio correspondente da Academia de Coimbra
Sócio correspondente da Academia Nacional de Ciências de Buenos Aires
Sócio correspondente da Associação Argentina de Filosofia
Sócio honorário da Associação Italiana de Filosofia do Direito
Sócio honorário da Sociedade Espanhola de Filosofia Social e Jurídica
Sócio honorário da Sociedade Mexicana de Filosofia
[editar]Prêmios e condecorações
Colar da Ordem do Mérito do Tribunal de Contas de São Paulo
Colar do Mérito Judiciário, conferido pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo
Comendador da Ordem do Condor dos Andes, da Bolívia
Comendador da Ordem do Mérito da Costa do Marfim
Comendador da Ordem do Mérito da Educação Nacional
Comendador da Ordem do Mérito de Brasília
Comendador da Ordem do Mérito Naval
Diploma de Benemérito da Cultura Brasileira, conferido pelo IV Congresso Nacional de Filosofia em 1962
Diploma de Jubileu de Prata da Escola Superior de Guerra
Estrela da Solidariedade, da Itália
Grã-Cruz da Ordem do Mérito Nacional
Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco
Grande Oficial da Ordem do Ipiranga, do Estado de São Paulo
Grande Oficial da Ordem do Mérito da República da Itália
Grande Oficial da Ordem do Mérito Judiciário do Trabalho
Grande Oficial da Ordem Oficial do Trabalho
Medalha Couto de Magalhães
Medalha de Professor Visitante Ilustre da Universidade Federal de Pernambuco
Medalha Martin Afonso
Medalha Pedro II
Medalha Rui Barbosa
Medalha Silvio Romero
Medalha Teixeira de Freitas, do Instituto dos Advogados Brasileiros
Medalha Tobias Barreto
Oficial da Ordem do Mérito da República da França
Ordem do Sol Nascente, do Japão, no 3º Grau
Prêmio “Guerreiro da Educação” – Professor do Ano 1998, conferido pelo Centro de Integração Empresa-Escola – CIEE, em parceria com o Estado de S Paulo
Prêmio Barão de Ramalho do Instituto dos Advogados de São Paulo
Prêmio de Prosador do Ano (1987) conferido pelo PEN Center de São Paulo
Prêmio Moinho Santista em Ciências Jurídicas e Sociais
Prêmio Pontes de Miranda (do Instituto dos Advogados de Brasília)

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Tiroteio na Baixada deixa um morto e duas menores feridas (Lagoinha Nova Iguaçu).




Rio -  Um rapaz morreu e duas jovens ficaram feridas após tiroteio entre policiais do 20º BPM (Mesquita) e traficantes de Cabuçu, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.




Segundo informações da PM, policiais do DPO de Lagoinha reagiram ao ataque de um grupo de homens armados, que conseguiram fugir por uma viela da comunidade atirando. Depois do tiroteio, os policiais encontraram uma pistola calibre 40 e os três feridos.


Widiney Dos Santos, 21, chegou a ser levado para UPA do bairro, mas não resistiu aos ferimentos. Alicia Alves, 17, com um tiro no tórax, e Juliene Agostinho da Silva, 10, ferida no ombro, foram internadas no Hospital da Posse. A ocorrência foi registrada na 56ª DP (Comendador Soares) que vai apurar de que armas foram feitos os disparos que atingiram as três vítimas.



Armas foram apreendidas após confronto com bandidos em Nova Iguaçu


Do R7 | 03/09/2012 às 10h32 | Atualizado em: 03/09/2012 às 13h30



A Polícia Militar informou, nesta segunda-feira (3), que afastou os dois policiais envolvidos em um tiroteio com traficantes, no qual um homem morreu e duas menores de idade ficaram feridas na comunidade de Campo Belo, em Cabuçu, Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, no último domingo (2). As armas dos policiais foram apreendidas e o Batalhão abriu um Procedimento Apuratório para investigar as circunstâncias do caso.


O titular Marcelo Nunes, da Delegacia de Comendador Soares (56ª DP), prendeu em flagrante e autuou por homicídio culposo e lesão corporal culposa os dois PMs.


De acordo com a Polícia Civil, a 56ª DP instaurou inquérito policial para apurar o tiroteio. O delegado definiu a fiança no valor de um salário mínimo para cada um dos policiais, que foram entregues para a supervisão da PM.


Segundo Nunes, os PMs agiram com imprudência ao efetuarem disparos em local de grande movimentação de pessoas. O delegado já ouviu o pai de uma das menores vítimas e aguarda o restabelecimento das duas vítimas menores para ouvi-las em depoimento.


As investigações estão em andamento para localizar outras testemunhas. A perícia foi feita no local logo após o fato e o delegado espera o resultado dos laudos do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) e do IML (Instituto Médico Legal).


Além das armas dos PMS – um fuzil e duas pistolas –, foi apreendida uma pistola que se encontrava no local após o tiroteio.


Vítimas passam bem


O Hospital Geral de Nova Iguaçu (Posse) informou que os estados de saúde da menina de dez anos e da adolescente de 17 anos, feridas no tiroteio, eram estáveis na manhã desta segunda. A criança ferida no ombro e a adolescente atingida no tórax passaram por procedimento cirúrgico e permanecem internadas em observação.


O corpo de Widiney Dos Santos, de 21 anos, permanecia no IML (Instituto Médico Legal) até as 10h50. Segundo a família, o local e horário do enterro ainda não estavam definidos.





sábado, 1 de setembro de 2012

Mulheres invadem mundo das motos (nos EEUU) As mulheres norte-americanas estão comprando cerca de 100 mil motos por ano. Elas se tornaram parte importante deste mercado nos últimos anos X BRASIL e MUNDO...



Nova Iguaçú - RJ


AGUIA DO VULCÃO
DRAGÕES EM LIBERDADE MOTO CLUBE
ESQUADRÃO ÁGUIA MOTO CLUBE
FARRAPOS BRASIL MOTO CLUBE
MOTOTURISTA MOTO GRUPO
NOVA IGUAÇU MOTO CLUBE
PREDADOR MOTO CLUBE
SEMPRE 80KM/H MOTO CLUBE


BRASILEIRAS:

Descrição




Esta lista é destinada à mulherada que, mais do que gostar de um tanque, vive atrás dele: do tanque da MOTO! Pois é atrás dele que é o nosso lugar!

O Objetivo desta lista é promover a confraternização entre a mulherada motociclista do Rio de Janeiro: encontros, passeios, trocar figurinhas, falar de nossas motos, trocar experiências, até mesmo falar abobrinhas, meter o pau nos "machões", rs... mas sempre tendo nossas motos como o motivador disso tudo.

Não faz diferença a sua idade, a moto que você tem, onde você mora, qual a sua condição social, sexual, religiosa, seu time de futebol, nada disso. Importante é o seu espírito motociclístico e, mais do que isso, a vontade de fazer novas amizades e confraternizar!

Aqui, homem não entra. Esse é um verdadeiro "clube da luluzinha"!

MULHERES, SEJAM BEM VINDAS!






http://img151.imageshack.us/img151/8060/20434140.jpg

Minha Branquinha e minha Pretinha!!! 

 

essa aí aprendeu a gostar de moto pra me acompanhar!!
http://img155.imageshack.us/img155/4779/p5170151.jpg




Mulheres invadem mundo das motos (nos EEUU)
http://www.headbiker.com.br/woman-bikes-17









BRASILEIRAS:




https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxvRRhPfs0sYvAgXI8w3XJ4LeJ97DG4yUhHsGjcFZslckrSjJ5TwUEw-1q810wS8tQqdeeZrS8aZvG8xSCfxUSdn_xkv5z-cglNlTwkZVIPfmZA1ypcJ1ovjMB0N69XeLCXDoFEDM714AV/s400/model-horne-photo-1.jpg


http://www.minhamoto.info/tag/fotos-harley-davidson/
http://cros19.blogspot.com.br/2008/05/mulheres-invadem-mundo-das-motos-nos.html





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Brian Harkin para The New York Times
Tracey Jackson de Dallas aprende a empurrar para cima de uma motocicleta Harley-Davidson, que estava deitado de lado.Ms. Jackson e outras mulheres participou de um evento em Grand Prairie, Texas, destinado a introduzir a marca Harley para potenciais compradores do sexo feminino.


Publicado em: 25 jul 2007

NASHVILLE - Em uma recente convenção de Harley-Davidsonnegociantes aqui, Delia Passi, consultor de marketing, estava compartilhando os melhores pontos de venda para as mulheres com seu público de cerca de 150, muitos dos quais usavam botas, jeans e tatuagens. Um deles usava uma camiseta que dizia: "Born to Party, forçado a trabalhar."



Brian Harkin para The New York Times
Shirley Papa, à esquerda, e Julie Tulios, participar de um evento no Longhorn concessionária Harley-Davidson em Grand Prairie, Texas Harley é a publicidade em revistas mais mulheres e produzir mais roupas e acessórios para mulheres.


The New York Times


Brian Harkin para The New York Times
Keeling Caroline, o Gerente de Motor Clothes, modelos de jaqueta feminina de couro em Longhorn Harley-Davidson em Grand Prairie, no Texas

Cabelo bem preparado é um bom começo, ela disse. Sempre manter contato visual. Mantenha os apertos de mão firme, mas não muito firme.Limpar os banheiros. Configurar uma área de recreação para crianças. E não esqueça as pequenas coisas que podem ajudar empate em transeuntes. "Coloque uma planta lá fora, para dizer que você é amigável às mulheres", disse ela.

Muitos dos comerciantes tomou notas, e por boas razões.As mulheres americanas são a parte mais rápido crescimento do mercado de motos, a compra de mais de 100 mil deles por ano. Apesar de o envelhecimento baby-boomer homens, com dinheiro para gastar e tempo em suas mãos, têm desempenhado um grande papel na expansão do mercado nos últimos anos, empresas de moto estão se esforçando para atrair compradores mulheres.

"Cinqüenta por cento da população é do sexo feminino e há uma demanda reprimida", disse James L. Ziemer, executivo-chefe da Harley-Davidson. "Nós precisamos remover as barreiras."

Então, eles estão produzindo motos que são mais baixo para o chão - as mulheres assim pode plantar seus pés firmemente em repouso - com bancos mais estreitos e embreagens mais suaves, e ajustando guidão e pára-brisas para fazer motos mais confortáveis ​​para os pilotos menores.

Eles estão vendendo mais roupas, também, em cores brilhantes e com strass, em vez de padrão-edição jaquetas de couro preto e laranja. Mesmo o motivo crânio que aparece em algumas roupas vendidas em lojas Harley passou por uma reforma amigável para incluir asas e flores. Suzuki no ano passado introduziu uma nova linha de roupas chamada Suzuki Menina com apertadas casacos de equitação em rosa e azul bebê.
Poucas empresas, entretanto, estão fazendo mais do que Harley em chegar a este grupo. Seus revendedores realizar festas de garagem freqüentes para as mulheres, para deixá-los aprender sobre motos, incluindo a melhor maneira de se levantar uma moto 750 quilos que tem derrubado (agache-se, com a pequena das suas costas contra o assento, empurre para cima e para trás, enquanto segurando a bicicleta).
Os esforços estão valendo a pena, embora lentamente.Cerca de 12 por cento de todas as vendas de motocicletas Harley são de mulheres, cerca de 32.000 novas motos em 2006, contra 4 por cento em 1990, 9 por cento em 1998 e 10,6 por cento em 2003. As mulheres irão gastar cerca de US $ 300 milhões em motos Harley deste ano nos Estados Unidos, não incluindo os acessórios, vestuário e roupas. "Eu acho que 12 por cento é apenas o começo", diz Jerry G. Wilke, presidente da Harley-Davidson, vice-presidente de relações com os clientes e planejamento de produto. "As oportunidades para atender às mulheres são infinitas, e vamos continuar a fazer mais."
Harley-Davidson começou um site destinado a mulheres ( harley-davidson.com/womenriders ) e é a publicidade em revistas femininas com uma imagem em preto-e-branco impressionante de um cavaleiro usando o revestimento de cromo em uma bicicleta como um espelho de maquiagem.
Genevieve Schmitt, que administra o site womenridersnow.com , disse que o crescimento na motociclistas mulheres refletiu que "mais mulheres estão subindo escadas corporativos, as mulheres estão ganhando salários maiores, mais mulheres estão permanecendo única - para que eles tenham uma palavra a dizer onde seu lazer dólares vão. "O site dela, iniciado em fevereiro de 2006, hoje atrai 111 mil visitantes por mês.
Segundo o Conselho indústria de motocicletas, o número de mulheres nas motos operacionais país aumentou 34 por cento, para 4,3 milhões em 2003 (sua pesquisa último proprietário), de 3,2 milhões de 1998. O número de homens aumentou um pouco mais de 20 por cento no período. Para todos os novos esforços da Harley-Davidson de marketing, ele fica um pouco atrás dos seus concorrentes Kawasaki e Suzuki em porcentagem de vendas de motos para mulheres em grande parte porque as empresas japonesas oferecem uma ampla gama de motos menores que são menos intimidante para os pilotos inexperientes do sexo feminino.
Robin M. Diedrich, analista da Edward Jones, que segue Harley-Davidson, previu que a empresa acabaria por construir uma moto menos potente especificamente para mulheres."Estrategicamente, acho que é certo o que eles gostam", disse ela.
Harley-Davidson executivos negam ter tais planos, dizendo que as mulheres podem agora operar qualquer de suas motocicletas. Funcionários da empresa dizem que as mudanças que foram feitas no tamanho e forma dos seus produtos vão ajudá-los a conquistar mais mulheres. Durante anos, as mulheres compraram a Harley Sportster 883 Hugger porque era baixo para o chão, mas muitos acharam o passeio um pouco áspera. A empresa colocou montagens de motor de borracha em todos os modelos Sportster para o ano modelo 2004, para reduzir a vibração e, em seguida, substituiu o Hugger com o L Sportster 883 no ano seguinte. A Sportster 883 L tornou-se um favorito entre os pilotos iniciantes mulheres à procura de um assento baixo e um bom passeio.
No ano passado, a empresa reduziu os Sportster 883 L ainda mais e também introduziu a Sportster 1200 L, uma bicicleta de baixo para pilotos menores que querem mais poder.Antes de começar a considerar as mulheres qual modelo comprar, a Harley-Davidson tem para atiçar seus sonhos e eliminar seus medos. Isso é o que seus partidos garagem são tudo.
"Este é o seu passo de bebê", Jeri Davis, o coordenador do evento especial na concessionária em Grand Prairie, no Texas, disse a um grupo de 50 mulheres recentemente. "Nós queremos que você comprar o seu primeiro Harley-Davidson e não sinto que é o seu primeiro rodeio".
As mulheres aprenderam os fundamentos sobre motocicletas e com preços os cabrestos tachas e jaquetas de couro. Houve um sorteio de ingressos de beisebol Texas Rangers, sanduíches e muita brincadeira entre as mulheres, a maioria das quais eram de meia-idade.
No final da festa de duas horas, muitos deles disseram que estavam prontos para tirar lições. "Eu quero ficar longe do medo", disse Letícia Andrade, 40 anos, analista de sistemas de negócios que usava um V-pescoço Harley-Davidson camiseta enfeitada com rosas e uma borboleta. "Meus filhos estão crescidos e ido embora, eu sou uma avó agora e é tempo para mim."

Harley Woos Female Bikers


Brian Harkin for The New York Times
Tracey Jackson of Dallas learns how to push up a Harley-Davidson motorcycle that was lying on its side. Ms. Jackson and other women attended an event in Grand Prairie, Tex., intended to introduce the Harley brand to prospective female buyers.



Published: July 25, 2007


NASHVILLE — At a recent convention of Harley-Davidson dealers here, Delia Passi, a marketing consultant, was sharing the finer points of selling to women with her audience of about 150, many of whom wore boots, jeans and tattoos. One wore a T-shirt that read, “Born to Party, Forced to Work.”



Brian Harkin for The New York Times
Shirley Pope, left, and Julie Tulios, attend an event at Longhorn Harley-Davidson dealership in Grand Prairie, Tex. Harley is advertising in more women’s magazines and producing more clothing and accessories for women.


The New York Times


Brian Harkin for The New York Times
Caroline Keeling, the Motor Clothes Manager, models a women's leather jacket at Longhorn Harley-Davidson in Grand Prairie, Tex.

Neatly groomed hair is a good start, she said. Always maintain eye contact. Keep those handshakes firm, but not too firm. Clean the bathrooms. Set up a play area for children. And don’t forget the little things that can help draw in passers-by. “Put a plant out there to say you are female-friendly,” she said.

Many of the dealers took notes, and for good reason. American women are the fastest-growing part of the motorcycle business, buying more than 100,000 of them a year. Even though aging baby-boomer men, with money to spend and time on their hands, have played a big role in expanding the market in recent years, motorcycle companies are trying hard to woo women buyers.

“Fifty percent of the population is female and there is pent-up demand,” said James L. Ziemer, Harley-Davidson’s chief executive. “We need to remove barriers.”

So they are producing more motorcycles that are low to the ground — so women can plant their feet firmly at rest — with narrower seats and softer clutches, and adjusting handlebars and windshields to make bikes more comfortable for smaller riders.

They are selling more clothes, too, in bright colors and with rhinestones, rather than the standard-issue black and orange leather jackets. Even the skull motif that appears on some clothing sold at Harley outlets has undergone a friendly makeover to include wings and flowers. Suzuki last year introduced a new line of clothes called Suzuki Girl with tight-fitting riding jackets in pink and baby blue.
Few companies, though, are doing more than Harley in reaching out to this group. Its dealers hold frequent garage parties for women, to let them learn about bikes, including the best way to stand up a 750-pound motorcycle that has tipped over (crouch down, with the small of your back against the seat, and push up and back while holding onto the bike).
The efforts are paying off, though slowly. About 12 percent of all Harley motorcycle sales are to women, roughly 32,000 new bikes in 2006, compared with 4 percent in 1990, 9 percent in 1998 and 10.6 percent in 2003. Women will spend about $300 million on Harley bikes this year in the United States, not including accessories, riding gear and clothes.“I think 12 percent is just the beginning,” said Jerry G. Wilke, Harley-Davidson’s vice president for customer relationships and product planning. “The opportunities to cater to women are endless, and we will continue to do more.”
Harley-Davidson has begun a Web site aimed at women (harley-davidson.com/womenriders) and is advertising in women’s magazines with a striking black-and-white image of a rider using the chrome plating on a bike as a makeup mirror.
Genevieve Schmitt, who runs the Web site womenridersnow.com, said the growth in women bikers reflected that “more women are rising up corporate ladders, women are earning bigger paychecks, more women are remaining single — so they have a say in where their leisure dollars go.” Her site, started in February 2006, now draws 111,000 visitors a month.
According to the Motorcycle Industry Council, the number of women in the country operating motorcycles increased 34 percent to 4.3 million in 2003 (its last owner survey), from 3.2 million 1998. The number for men rose a little more than 20 percent in that period. For all of Harley-Davidson’s new marketing efforts, it lags slightly behind its competitors Kawasaki and Suzuki in percentage of motorcycle sales to women in large part because the Japanese companies offer a wider range of smaller bikes that are less intimidating to many novice female riders.
Robin M. Diedrich, an analyst for Edward Jones who follows Harley-Davidson, predicted that the company would eventually build a less powerful motorcycle specifically for women. “Strategically, I think it is right up their alley,” she said.
Harley-Davidson executives deny they have any such plans, saying women can now operate any of their motorcycles. Company officials say the changes they have made in size and shape of their products will help them win over more women. For years, women bought the Harley Sportster 883 Hugger because it was low to the ground, but many found the ride a bit rough. The company put rubber engine mounts on all of the Sportster models for the 2004 model year to reduce vibration and then replaced the Hugger with the Sportster 883 L the next year. The Sportster 883 L has become a favorite among beginner women riders looking for a low seat and a smooth ride.
Last year the company lowered the Sportster 883 L even more and also introduced the Sportster 1200 L, a low bike for smaller riders who want more power. Before women start considering which model to buy, Harley-Davidson has to stoke their dreams and eliminate their fears. That is what its garage parties are all about.
“This is your baby step,” Jeri Davis, the special event coordinator at the dealership in Grand Prairie, Tex., told a gathering of 50 women recently. “We want you to buy your first Harley-Davidson and not feel it’s your first rodeo.”
The women learned the fundamentals about motorcycles and priced the studded halters and leather jackets. There was a raffle for Texas Ranger baseball tickets, finger sandwiches and plenty of joking among the women, most of whom were middle-aged.
At the end of the two-hour party, many of them said they were ready to take lessons. “I want to get away from the fear,” said Leticia Andrade, a 40-year-old business systems analyst who wore a V-neck Harley-Davidson T-shirt festooned with roses and a butterfly. “My kids are grown and gone, I’m a grandma now, and it’s time for me.”



Marroquinas criam primeiro moto clube feminino do mundo árabe

Elas não possuem tatuagens, adereços de caveiras e também fogem da típica imagem rebelde dos motociclistas, substituída, neste caso, por um adesivo de asas rosas no capacete, o logotipo do "Miss Moto Marrocos", a primeira associação de mulheres motociclistas do mundo árabe.
O nome citado não se refere a nenhum concurso de beleza sobre rodas, porém, ressalta a condição feminina das adeptas desse moto clube.
Criada em meados de dezembro de 2011, essa associação já apresenta 15 mulheres com idades compreendidas entre 22 e 50 anos. Casadas, solteiras, estudantes, aposentadas, com ou sem véu (hijab), todas compartilham uma mesma paixão: as motos.
Mulheres motoqueiras no Marrocos

"Miss Moto Marrocos" é a primeira associação de mulheres motociclistas do mundo Arabe

As motocicletas em fila indiana, capacetes apertados e motores ligados, as mulheres do "Miss Moto Marrocos" estão prontas para pegar as estradas diante dos olhares surpresos de alguns dos pedestres da orla de Casablanca, onde ocorre a reunião.
O rugido dos motores das Harley-Davison, Honda Shadow e Yamaha FZR, entre outras marcas, se misturam com o som das buzinas dos carros da movimentada capital econômica do Marrocos.
"Fiz a Rota 66 (a mítica estrada dos Estados Unidos) e vi mulheres de todas as idades percorrendo esse trajeto. Assim, eu me perguntei: por que as marroquinas não estão aqui", indaga Dalila Mosbah, a presidente da associação, que ressalta que sua paixão pelas motos começou aos 16 anos.
Na ocasião, Dalila havia acabado de conhecer o marido, que atualmente acompanha ela e resto das motociclistas do "Miss Moto Marrocos" em seus passeios no estilo "Easy-Rider".
Além do marido de Dalila, mais dois homens acompanham o grupo das mulheres com a intenção de fazer "escolta".
"Se somos acompanhadas pelos homens é por uma questão de segurança e também um costume. As mulheres na Europa são mais independentes, mas as marroquinas não saem só", explica Dalila, que tem três filhos, todos eles motociclistas.
A cirurgiã dentista Amal Bennis, de 44 anos e mãe de dois filhos, confessa que se tirou a carteira de habilitação e comprou a moto "sem avisar sues amigos e familiares". Isso porque, ela não queria que ninguém desanimasse esse seu sonho.
Durante uma hora e meia, as motociclistas percorrem a rota que leva à praia de Tamaris, em direção ao sul.
Além de ser uma oportunidade para se reunir e desfrutar de um passeio sobre rodas, essas viagens também servem como treinamento para a realização do primeiro Dia Mundial da Mulher Motociclista, que será realizado no dia 18 de março em Marrakech, oito dias após o Dia da Mulher Trabalhadora.
"Quero fazer uma chamada para todas as mulheres que conduzem em duas rodas, inclusive em bicicleta, a participar deste desfile", diz Dalila, que ressalta que o "Miss Moto Marrocos" nasceu com a ideia de organizar missões dedicadas à caridade e a solidariedade.
De volta à orla de Casablanca, o grupo realiza um parada na loja da Harley-Davidson, onde Mamoun Tadili, proprietário do estabelecimento, apresentam um "pacote de preços especiais" para as mulheres.
"Gostaria de ver mais mulheres conduzindo. Estamos fartos de tantos homens", brinca Tadili, que desde 2007, quando abriu a loja, já vendeu oito motos para mulheres.