"O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança."

-- Rudolf Von Ihering

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sábado, 12 de novembro de 2011

rvchudo: Você decide! Que Polícia a sociedade quer?


SÁBADO, 12 DE NOVEMBRO DE 2011

VOCÊ CONHECE O POLICIAL MILITAR?


O policial militar não é um marciano que aterrissa entre nós, ele sai da própria sociedade e assume suas atividades sacrificando até a própria vida na proteção da de outrem.
Os governos, a mídia, sua corporação e a própria sociedade que este profissional jurou defender se unem insanamente para denegri-lo, ignorando que a grande maioria dos componentes da Corporação Policial Militar é formada de homens e mulheres dignos.
No dia a dia várias ocorrências de grande valia são executadas, como vidas salvas, patrimônio protegido, partos realizados e o profissional realizado com o seu trabalho positivo. Mas isto não vem a público, não é mostrado, não interessa. A não ser que esteja no foco das atenções, como no caso da Escola de Realengo, onde um atirador matava os alunos. Se não fosse a ação do Sargento Márcio Alves, a tragédia seria bem maior. Foi louvado como herói e hoje, está esquecido, com as mesmas necessidades comuns a todos os demai componentes.

Na prisão do traficante Nem da Rocinha, acompanhamos a ação de policiais militares que mesmo tendo recebido oferta de “propina” equivalente a anos de seu trabalho para o Estado, recusaram e cumpriram a obrigação para com a sociedade. Um dos homens que recebeu a oferta de Nem foi o cabo André Souza, de 39 anos, que há nove anos é PM. Souza vive em uma casa humilde, alugada no subúrbio do Rio e que precisaria trabalhar 44 anos seguidos sem gastar nada para juntar o R$ 1 milhão oferecido por Nem. Para Souza e seus colegas, essa condição não foi suficiente para corrompê-los.

Como nestes relatos, vários outros podem ser contados na vida diária de um PM, que sai de casa cedo, geralmente incógnito, pois, sua vida corre risco pelo simples fato de ser policial, numa cidade onde bandidos ao identificá-lo, lhe deitam ao solo e disparam suas armas até desfigurá-lo totalmente, ignorando que aquele policial já pode ter salvo até a vida de um membro de sua família. 


Sim, são imagens fortes, não acham? Mas esta é a realidade de quem sai de casa com muito menos probabilidades de voltar do que qualquer outro trabalhador.
A desvalorização do policial militar começa na sua Corporação, onde ingressa sem ao menos receber o fardamento a que tem direito, iniciando sua carreira como um “travestizado” policial, sendo comum vê-los na Guarda do CEFAP tirando seu serviço de calça jeans, camiseta branca e tênis.
Após a formatura seguem para as Unidades Operacionais, onde o assédio moral se desenrola num ambiente promiscuo entre oficiais e praças e, os que não se enquadram no “sistema”, passam pelo enquadramento ilegal da Administração Disciplinar que não aponta os erros de oficiais nas participações, se tornando impossível a defesa de “supostas” transgressões. 
Por sua vez, as Corregedoria, sempre tão afiadas em ditar que “não toleram desvios”, aceitam os desvios e ilegalidades praticadas por oficiais, prevaricando no seu PODER/DEVER em apurar e punir.
Em outro leque, este policial, mesmo que tendo um caráter integro, se desmotiva e cede aos “apelos da rua”, muitas vezes, quedando-se à corrupção, ilustrado por acontecimentos cotidianos na política e mesmo na caserna.
Oficiais da PM são presos por roubar cabos de fibra ótica
Dois oficiais da Polícia Militar foram presos na madrugada desta sexta feira, na Praia de Botafogo, acusados de dar cobertura a funcionários de uma concessionária de telefonia que roubavam cabos de telecomunicação. Os Oficiais Capitães Lauro Moura Catarino, do Batalhão de Botafogo, e Marcelo Queiroz dos Anjos, do batalhão de Choque, ambos de 33 anos, foram detidos em flagrante coordenando e dando cobertura ao crime. Nove funcionários terceirizados de uma empresa de telefonia também foram presos.

Matéria original
No geral, interessa ao governo mantê-lo ignorante e subserviente, com salários miseráveis, uma escala e serviços EXTRAS “não remunerados” (trabalho escravo), sem uma cultura onde possa discordar de acusações infundadas e mentirosas impostas por seus superiores que, dentro de uma suposta “discricionariedade” os pune com indícios de Abuso de Poder e acobertados por uma Corregedoria agindo sem fiscalização e cometendo crimes tão nefastos quanto os piores bandidos gerados pela sociedade fluminense.

QUEM IGNORA A LEI É MARGINAL, MARGINAL DA LEI.
·         Quando consentimos que a liberdade de uma pessoa de bem seja retirada ilegalmente, abrimos portas para que assassinatos sejam cometidos para satisfazer interesses escusos.
PECISO "DE" E "DA" JUSTIÇA

·          "O militar que abusa da autoridade ou é um mal intencionado que colima fins diversos do bem público, sendo portanto um agente que atua por dolo; ou é um incapaz, que por desconhecer dos recursos que lhe outorga a administração, por culpa, elege indevidamente os meios e recursos para o alcance dos desideratos da administração castrense, agindo também com abuso de poder." MARTINS, O militar vítima..., p. 31.
Você decide! Que Polícia a sociedade quer?

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